Corpo: construção cultural marcada pelo tempo
“A
diferença está sempre implicada em relações de poder; a diferença é
nomeada a partir de um determinado lugar que se coloca como referência.”
Louro, 2003
Corpo,
lugar de pertencimento, de identidades, de cultura e saberes. O tempo
marca no corpo a vivência de uma época, de uma cultura, de uma
sociedade.
Representações
diversas do corpo são veiculadas através de imagens, de linguagem, de
percepções temporárias e transitórias presentes na vivência cotidiana.
Corpo de criança, de jovem, de adulto/a, de velho/a. Corpo de mulher,
corpo de homem. Corpo de heterossexual, de homossexual. Corpo de
branco/a, de preto/a, de índio/a. Corpos determinados e produzidos por
fatores culturais, sociais, raciais, educacionais. Corpos diversos e
dispersos numa multiplicidade de concepções.
Quando
se participa de um determinado grupo, não são as semelhanças biológicas
que identificam seu pertencimento, mas os significados culturais e
sociais atribuídos às suas representações. É a diferença que possibilita
a identificação, demarcando uma fronteira, que se constituí sempre numa
relação, sendo provisória, parcial, temporária.
De
acordo com Guacira Louro, “os corpos, estão longe de ser uma evidência
segura das identidades! Não apenas porque eles se transformam pelas
inúmeras alterações que os sujeitos e as sociedades experimentam, mas
também porque as intervenções que neles fazemos são, hoje, provavelmente
mais amplas e radicais do que em outras épocas.” Ao se analisar um
conceito há que se levar em consideração a instabilidade perturbadora da
construção cultural dos corpos.
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Uma década dedicada ao ensino e à pesquisa, FAHOR definitivamente se firma como uma instituição reconhecida que forma excelentes profissionais, com forte vínculo e comprometimento com a sociedade. Um sonho que se concretizou e alavancou o ensino superior na região em áreas técnicas necessárias à região.
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O incentivo à iniciação científica se efetiva nas Mostras de Pesquisa realizadas pelas escolas. Nessa semana a Escola Estadual Albino Fantin socializou as pesquisas realizadas pelos alunos sob a orientação de professores. Momento de grande mobilização e aprendizagens dos estudantes. A escola também marcou presença na MEP – mostra da educação profissional – regional na cidade de Três Passos, com duas pesquisas vinculadas à administração nas temáticas: marketing e desenvolvimento sustentável. Aos olhos de quem está distanciado desse processo pode lhes parecer ações pequenas e simplórias, mas, quem está integrado no processo educacional, entende a grandiosidade dessas mostras que possibilitam a compreensão e modificação do conhecimento científico e fazem toda a diferença no processo de formação.
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Os festejos farroupilhas iniciam mais cedo nesse torrão gaúcho: nos dia 3 e 4 de setembro teremos o tradicional Rodeio Taça Cidade no parque de rodeios Albino Manjabosco. Uma promoção integrada da invernada campeira do CTG Carreteiros de Horizonte e os piquetes.
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